domingo, 28 de fevereiro de 2010

BRIAN CRAIN

Butterfly Waltz

O LEÃO ACORDOU A TEMPO!

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. Dragão sai de Alvalade com o bafo apagado

METROPOLITANO DE ESTOCOLMO

O Metro de Estocolmo tem 100 estações decoradas profusamente com arte. São baixo-relevos na própria rocha onde foram abertos os túneis, estátuas e pinturas de lindas cores. Colaboraram na obra cerca de 150 artistas.

OS ALCOVITEIROS DO REGIME



Segundo o jornal SOL, o PGR foi informado a 24 de Junho, numa reunião com Marques Vidal e o Procurador Distrital de Coimbra, que havia várias pessoas com os telefones sob escuta no caso “Face Oculta”. Pouco depois, os investigadores da Polícia Judiciária escreviam no processo: "Resulta das intercepções das comunicações de e para os telemóveis utilizados pelos suspeitos Manuel Godinho, Armando Vara e Paulo Penedos, que, pelo menos no dia 29 de Junho, aqueles assumiram como fortemente provável, senão mesmo certo, que os telemóveis por si utilizados, ou pelo menos alguns deles, estariam interceptados." É uma revelação bombástica e os responsáveis do SOL sabem disso.
Hoje, o Diário de Notícias informa que a carta em que Armando Vara é avisado das escutas foi entregue no princípio de Junho. O jornal tem conhecimento completo do teor da missiva - até publica uma fotografia! - e sabe quem foi o autor; e apressa-se a acrescentar: “Mas, a ser verdade que a fuga foi feita através desta missiva, cairá por terra a tese que ontem o jornal Sol fundamentava, segundo a qual só a partir do momento em que o procurador-geral da República soube das investigações os arguidos foram informados da vigilância.”
Isto, se não é, parece o que parece: fugas de informação a conta-gotas, doseadas metodicamente, num jogo de ataque, defesa e contra-ataque entre pessoas altamente colocadas, por interpostos peões dos media. E, o que é mais grave, é serem os que se queixam mais da falta de recato das instituições os principais actores neste teatro de comédia. De comédia porque, prenhes de pretensa esperteza, não percebem o ridículo do papel que desempenham.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

MAGIA DI MARIA

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SÉCULO XX - OS PRIMÓRDIOS

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RICARDO SÁ FERNANDES DIXIT


[...] (A questão mais importante no caso “escutas”) É obviamente a de saber se existem ou não indícios de que o sr. primeiro-ministro praticou um crime de atentado ao estado de direito. E eu não tenho opinião sobre essa matéria. Quero acreditar que não há indícios, até por razões pessoais, porque votei nele e tenho simpatia pessoal, mas neste momento como cidadão sinto-me numa situação muito desconfortável e devo dizer mesmo: se este assunto do primeiro-ministro não ficar esclarecido em termos que me convençam, eu não sou capaz de votar outra vez no engenheiro José Sócrates. [...]

[...] Eu acho que o primeiro-ministro e a sua entourage estão a lidar com isto da pior maneira possível, porque estão a esconder-se atrás do segredo de justiça, quando o problema não é de segredo de justiça. Por razões formais que existam, há uma razão substancial que passa por cima de todas essas, que é a do escrutínio público da decisão judiciária. Não há justiças secretas. Nós temos de conhecer os despachos e vamos conhecer. Se amanhã uma comissão de inquérito, que tem poderes próprios equivalentes às entidades de investigação judicial, disser ao procurador-geral para dar os despachos, ele vai-se recusar a dar? Não pode. Está à espera que chegue esse momento? O procurador-geral tem o poder, o direito e quanto a mim o dever de divulgar esses despachos e o primeiro-ministro tem a obrigação e o dever de esclarecer o que lá está. [...]
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Entrevista no jornal i

É GOLO, É GOLO, É GOLO...

Nunca mais faz outro igual! Nem parecido!...

(Vídeo enviado por Gaspar Cirne de Castro)

FACES DO MUNDO

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TÂO INTELIGENTES QUE ELES ERAM!



O Lloyds Banking Group perdeu, em 2009, 24 mil milhões de libras (quase 27 mil milhões de euros) em dinheiro que os credores não puderam, não podem e não poderão pagar. Em cada segundo do ano, o banco perdeu 760 libras (mais de 850 euros), enquanto os clientes faziam bicha para declarar que não honrariam os seus compromissos. Ninguém é fisicamente capaz de destruir notas ao ritmo de 760 libras por segundo!
Naturalmente que os bancos têm de correr riscos. Alguns empréstimos dão bota, é sabido. Mas as instituições financeiras têm margens para cobrir esses riscos. No caso do Lloyds, o problema principal foi de gestão!
Quem diria?!

LISBOA D' OUTRAS ERAS

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. Segunda Circular sem radares - 1961

666


Já ouviram, seguramente, falar do Dia da Besta, que foi em 6 de Junho de 2006. E porquê nesse dia? Porque o número da besta é 666.
O último livro da Bíblia, o Livro do Apocalipse, ou da Revelação, diz no ponto 13:
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E eu puz-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfémia... E vi subir da terra outra besta e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro... E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita ou nas suas testas; para que ninguém possa comprar, ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é o número de um homem e o seu número é seicentos e sessenta e seis.
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Palavras enimáticas e obscuras! Pelo menos para mim. Significam, de facto, alguma coisa? Têm sentido? Para não pensar muito? Provavelmente para não pensar, não fosse o caso de 666 ser um número complicado. Não sei qual o nível de conhecimento matemático na era em que isto foi escrito mas, se não foi acaso, revela conhecimento avançado dos números.
666 é um número palindrómico (capicua) e um repdígito (constituído pela repetição de um dígito)
É a soma dos primeiros 36 números naturais: 1+2+3+...35+36 = 666.
Os números primos até 666 são 121, o quadrado do número de números primos até 36, que são 11.
É um número abundante, o que significa que o dobro da soma dos divisores que tem é superior ao duplo dele. Por exemplo, 24 (para ser mais simples) também é abundante porque 2x (1+2+3+4+6+8+12) = 60 > 24x2 = 48. Neste caso, a abundância é 12: 60-48 = 12.
Em numeração romana, 666 é representado po DCLXVI, em que se usa uma vez cada um dos símbolos numéricos romanos inferiores a mil, por ordem decrescente dos respectivos valores: D-500, C-100, L-50, V-5 e I-1.
É também um número harmónico, um número de Smith, e membro do Índice da sequência de Padovan: 3, 4, 5, 7, 8, 14, 19, 30, 37, 84, 128, 469, 666, 1262,... que são coisas matemáticas muito complicadas. Acumula propriedades pouco frequentes simultâneamente num mesmo número. Acaso? Utilização intencional? Intervenção do Além?
Não sei. Sei que o número ocupa muitos místicos e alegados profetas. Tornou-se símbolo do Anti-Cristo, ou do Demónio. Aparece ligado a sub-culturas como as bandas heavy metal. E é objecto de superstições, com repulsa pelo número. Chama-se a isso, hexacosioihexecontahexafobia. Tome nota, pois dá para brilhar em qualquer conversa.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

RECORDAÇÕES

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Lisboa, 04.Agosto.2007
Há uns 40 anos atrás - talvez 50 - existiam duas conhecidíssimas pastas dentífricas de fabrico português. Uma, era um perfeito 'desastre' em termos de qualidade. Até o sabor era 'estranho', com laivos de químicos indeterminados. Era a pasta "COURAÇA" - que inclusive continha pedra-pomes 'micronizada', sendo altamente agressiva para o esmalte dos dentes.
O outro dentífrico situava-se no polo oposto: o da elevada qualidade - era a PASTA DENTÍFRICA COUTO ! Só mesmo em Portugal foi possível que um produto de topo de gama pudesse estúpidamente ter-se "evaporado" do mercado.
Lamentável !

Comentário publicado no blog “violeta-terra”

A Pasta Couraça é uma das recordações da minha infância e juventude. Tinha ganho 3 Grands Prix, em 1909 em Rotterdam, em 1910 em Londres, e em 1915 em Roma, além de várias medalhas de ouro. Em suma, era um horror! Faz parte da minha vida, como o óleo de fígado de bacalhau.


NOITE DA CIDADE

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A BOVINA PORTUGALIDADE


Esta manhã, pouco depois das 11 horas, publiquei um post intitulado - parafraseando Nicolau Breyner - "Que mais irá nos acontecer?"
Tenho pensado durante o dia nos factos relatados pelos jornais e ali transcritos, especialmente nas suspeitas lançadas sobre o Procurador Geral da República, que são gravíssimas. Recordo: “No dia 24 de Junho, o Procurador-geral da Republica foi informado pessoalmente das escutas. A partir desse dia, as conversas mudam de tom e há troca de telemóveis. Quem avisou os visados? Significa isto que o jornal insinua, para ser comedido, ter o PGR alertado pessoas envolvidas em actividades criminosas para o facto de estarem a ser investigadas por magistrados do seu próprio departamento.
É claro que, se o jornal tem provas ou fortes indícios disso, o caso brada aos céus. Mas, se não tem e planta uma coisa destas na primeira página, ainda brada mais. E, bradando mais ou menos, fica tudo na mesma. Nem sequer há escândalo mediático ou público. Todo o dia circulei pela cidade de Lisboa, em vários locais incluindo um restaurante, e não ouvi uma palavra sobre o assunto. E o Senhor PGR fica calado como um rato.
Os portugueses atingiram a forma superlativa de desprezo pela política e pela justiça – tudo com letra minúscula -, pelo modo como os seus agentes se comportam do ponto de vista ético, pelo espectáculo lamentável que dão quase diariamente, e não se incomodam. Chegaram ao estado de resignação total face à tragédia que são as instituições, os respectivos staffs, e os princípios, e aguardam bovinamente o escândalo que se segue. E, assim, Sócrates foi e voltará a ser eleito, Isaltino e Valentim também; o Senhor Presidente da República aguarda, com o rabo entre as pernas, as próximas eleições presidenciais; e Mário Soares, que tem fama de senador e paladino da democracia, comporta-se como um “jotinha” faccioso e politiqueiro, sem estatura política.
Receio que não haja razão para ter esperança.

TRAGÉDIA NA MADEIRA: UM DESASTRE ANUNCIADO HÁ DOIS ANOS!

SER OU NÃO SER...

O jornal i publica hoje as respostas a um inquérito em que é perguntado a 50 individualidades se confiam em Sócrates. Há respostas previsíveis, como a desse expoente do jornalismo independente chamado Emídio Rangel, imprevistas como a de Joe Berardo e uma, pelo menos, com graça, a de Luís Pedro Nunes, director do “Inimigo Público”:






"Confio. Posso dizer que a minha confiança em Sócrates se mantém inalterada desde que descobri que ele não é de confiança."

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QUE MAIS IRÁ NOS ACONTECER?


Procuradoria é suspeita de ter alertado os visados do processo ‘Face Oculta’ de que estavam sob escuta.
No dia 24 de Junho, o Procurador-geral da Republica foi informado pessoalmente das escutas. A partir desse dia, as conversas mudam de tom e há troca de telemóveis. Quem avisou os visados?
[...]

In SOL (26.06.2010)

[...] Ainda sobre a relação com o BCP, um dos accionistas iniciais do Sol, Saraiva disse que depois de ter publicado uma notícia sobre o Freeport, um subdirector do semanário "recebeu um telefonema de uma pessoa muito próxima do sr. primeiro-ministro" que "disse que a relação do banco com o jornal dependia da próxima manchete". [...]

[...] Sobre as escutas do processo ‘Face Oculta', José António Saraiva diz-se "orgulhoso" de as ter publicado por considerar que "são prova cabal de que estava em marcha um plano do Governo para controlar a comunicação social".
"Sinto-me chocado por haver pessoas responsáveis do PS a dizer que não se passa nada", confessou. "Isto faz-me lembrar o Iraque, quando o ministro dizia que a situação era calma e o país estava a ser invadido", exemplificou.
Para o jornalista "há um encobrimento do poder judicial sobre o poder político".
[...]
In Diário Económico (26.02.2010)


[...] Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, garantiu ontem que nunca teve nada a ver com a publicidade que a empresa fazia nos órgãos de comunicação social. Segundo a sua versão, esse era um pelouro de Carlos Barbosa, o actual presidente do ACP (Automóvel Clube de Portugal) e antigo presidente da empresa PT-Compras. Ao início da noite, este desmentiu Rui Pedro Soares, afirmando que quando saiu da PT-Compras o ex-administrador "tomou conta de toda a publicidade". [...]
In Diário de Notícias (26.02.2010)

Blá, blá, blá... [...]

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ACENDEDORES E ISQUEIROS

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. Os mais novos não acreditam e muitos menos novos não se lembram, ou não conheceram, e também não acreditam. Mas existia! Era a licença para uso de acendedores e isqueiros. A que vemos reproduzida em cima era de 1970, quatro anos antes do vinte e cinco barra quatro. Mas acabou nesse ano, felizmente. Naquela altura, a anual custava 40$00 e a semestral 25$00, acrescidas de um selo para a assistência social de 10$00. A multa, por uso de isqueiro em lugar público sem estar habilitado com ela, era de 250$00 mas, no caso do infractor ser funcionário do Estado, era de 500$00. A fiscalização era feita pelos chamados popularmente "Fiscais de Isqueiros", que recebiam 30% das multas; excepto quando a "caça" tivesse a colaboração de um delator, situação em que era 15% para cada um.
Existiu desde 1937 e dizia-se sevir para proteger a indústria fosforeira. Provavelmente sim, mas não lembra ao diabo tal coisa! Só da cabeça do "botas", ou de algum governo socialista actual podia sair tal ideia!
Não me lembro, ou nunca soube, o que na lei era considerado acendedor.

ACABOU AOS TRÊS

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MUSEU DO PENICO EM SALAMANCA

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.O maior museu de penicos do mundo, propriedade de José Maria del Arco, consta de 1320 peças, todas diferentes, de épocas diversas e 27 nacionalidades. Há penicos de lata, madeira, latão, barro, porcelana, cobre, alumínio, pedra, cristal, ferro, ouro, prata e, um pequeno, de platina, feito por um joalheiro sueco.
O escritor Camilo José Cela, Prémio Nobel da Literatura, escreveu um artigo de página inteira sobre ele, no Jornal ABC, e a revista Antiquaria chamou-o à capa num número que inclui cinco páginas centrais com fotografias a cores.
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(Fotografias enviadas por José Fontinha)
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O FILME DA TRAGÉDIA

(Vídeo enviado por João Castro Brito)

INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS DE OUTROS TEMPOS

Aparelho para sangrias: os estiletes centrais provocavam a hemorragia e o sangue era aspirado com o êmbolo cuja extremidade se vê no lado oposto.
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(Fotografia enviada por José Fontinha)

COM A VERDADE ME ENGANAS

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Diz-se que, segundo as leis da Física, as asas da abelha não lhe permitem voar. Mas, como a abelha não sabe Física, continua a voar.
A piada é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa – com a verdade se engana muita gente. E esta graçola tem importância porque ilustra a maneira como frequentemente somos embrulhados por espertos.
O avião mantém-se no ar devido à pressão exercida pelo fluxo do ar nas suas asas fixas, dando-lhe sustentação. Nestas condições, a abelha só poderia manter-se no ar com uma corrente de ar impensável. Daí dizer-se ser fisicamente impossível voar com as asas que tem. Efectivamente, a abelha não consegue planar. Mas as suas asas não são fixas. Movem-se permanentemente em grande velocidade e isso a mantém no ar, tal como o helicóptero. As asas deste são rotativas. Por isso, qualquer deles consegue parar no ar, coisa que o avião não faz.
Quer a navegação aérea, quer a navegação náutica à vela, se fazem segundo leis físicas complicadas. À força de ver helicópteros, veleiros e aviões a mover-se, nem pensamos na
trapalhada que aquilo é.
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A MAGIA DA AGUARELA

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BASTIDORES SOCRÁTICOS

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Mas, convidado pelo deputado socialista João Serrano a revelar "algum facto objectivo que possa concluir ter havido interferência do Primeiro-ministro, ou influência, ou eventuais pressões - não faladas - para alterar ou impedir a publicação de notícias", Henrique Monteiro ironizou: "Na verdade nunca ninguém me bateu".
E, foi na sequência desta pergunta que o director do Expresso revelou ter recebido um telefonema do primeiro-ministro com o intuito de impedir o jornal de publicar uma notícia sobre a licenciatura de José Sócrates, concluindo: "Se isto não é pressão ilegítima então não há pressões ilegítimas".
Henrique Monteiro esclareceu ainda que o facto de não ter cedido à "pressão" de José Sócrates "teve consequências", designadamente, a dificuldade que o jornal, a partir daquele momento, passou a ter, de obter informações por parte do Governo.

In Expresso online

Sem vir a propósito (claro!), Ralph Emerson dizia, a respeito de outra personalidade (claro!): Quanto mais alto ele fala da sua honra, mais depressa eu vou contar as colheres de prata.

INTER 2-1 CHELSEA

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If Hollywood ever comes calling on football, José Mourinho will be ready, collar up, lines prepared, loaded with ambiguity. He is, beyond argument, the most self-conscious performer in the game, a shameless salesman of a unique brand: manager as messiah.
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The Guardian

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

BENFICA vs HERTA NA ANDRÓMEDA

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As distâncias em astronomia, como é do comhecimento geral, medem-se em anos/luz, ou seja, uma unidade que é a distância percorrida pela luz durante um ano. Se considerarmos a velocidade da luz, quase de 300.000 km/seg, tal unidade representa mais de 9.000.000.000.000 km! Para uma estrela “próxima”, como a Alfa Centauro, a distância é quatro anos/luz, “só” 36.000.000.000.000 km. Mas a Galáxia de Andrómeda está a 2,2 milhões de anos luz. Nem me atrevo a escrever o número de quilómetros!
Significa tudo isto que os asrónomos só vêem nessas estelas e galáxias fenómenos passados há muito tempo. Os registos das observações da Andrómeda correspondem a coisas passadas há 2,2 milhões de anos. E na Andrómeda só vêem o jogo do Benfica com o Hertha daqui a 2,2 milhões de anos! Tenho pena deles.

VIVER BEM

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Esta casa pertence a família Pinto Ferreira, tem 60 m2, situa-se no Parque Natural Peneda-Gerês, e foi projectada pela arquitecta Grácia Correia e seu sócio italiano Roberto Ragazzi. Além de ter recebido vários prémios internacionais, é nomeada no site "The Cool Hunter", uma das maiores promoções que qualquer actividade pode ter neste planeta.
Difícil ter opinião a partir de algumas fotos mas, ainda assim, a localização, a simplicidade de linhas e o ar desafogado do ambiente, fazem pensar num confortável, tranquilo e simpático espaço.

O WORD DE ALI RA'IF EFENDI

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Este ijazah, ou diploma de capacitação em caligrafia árábe, foi escrito por Ali Ra'if Efendi, em 1791 (1206 AH). Os painéis superior e do meio contêm um provérbio (hadith) atribuído ao profeta Maomé. Lê-se: "A caridade sagrada aplaca a ira do Senhor./ O melhor de ti é o melhor para Sua família./ O melhor dos seguidores é Uways.'' Nos dois painéis mais baixos estão as aprovações assinadas e datadas de dois mestres caligrafos, Mustafa al-Halimi e Husayn Hamid. Cada seção da escrita aparece num pedaço separado de papel de cor diferente, iluminado com ouro e marcado com uma lâmina fina para reflexão. A função oficial do ijazah era a de dar ao estudante a autoridade de assinar os seus próprios trabalhos caligráficos com expressões como katabahu (escrito por) e hararahu (composto por) permitindo, assim, que ele se tornasse independente e tivesse seus próprios alunos. A fim de receber o diploma, o estudante tinha que transcrever ou copiar várias linhas de caligrafia, aprovadas por um ou mais mestres calígrafos. Em alguns casos, o ijazah incluia a rede de professores do calígrafo, traçando a linhagem até o próprio profeta Maomé.
A escrita árabe desenvolveu-se como meio artístico/caligráfico durante aproximadamente 1000 anos. Dos inícios humildes de um sistema de escrita destinado a registar dados comerciais e inscrições funerárias, evoluiu e floresceu como veículo de expressão artística com renome mundial.
Com a escrita do Alcorão e o início das ciências religiosas islâmicas, começou a tornar-se refinada. As formas iniciais, por exemplo Hijazi, não tinham nem sinais de marcação de vogais, nem marcadores para diferenciar letras com formas semelhantes. Logo após a Hijazi, vem a forma de escrita Kufic, desenvolvida no Iraque durante o século VIII da era actual, final do século II da era islâmica. A Kufic rapidamente desenvolveu marcadores para vogais e diferenciou letras de formato parecido criando, assim, os primeiros exemplos verdadeiramente belos da caligrafia do Alcorão.
A escrita Kufic seguiu caminhos de desenvolvimento divergentes em países islâmicos centrais e do Leste, por um lado, e ao norte da África, a Oeste, por outro. No Ocidente, a Kufic evoluiu para a escrita Maghribi usada na Espanha islâmica e no Norte da África, e deu origem às escritas locais oeste-africanas, comumente chamadas Sudani, as quais são usadas para escrever os idiomas árabe e africanos locais até hoje. Há muitos exemplos excelentes de caligrafia usando a escrita Maghribi, incluindo os Alcorães em formato grande, copiados durante os séculos XIV e XV da era actual.
Nas terras islâmicas centrais e orientais, durante o século XI da era actual, o Kufic foi subsitituído por seis formas importantes da escrita árabe: Naskh, Thuluth, Rayhanni, Muhaqqaq, Taliq e Riqah. Todas essas escritas são utilizadas nos dias de hoje. As quatro primeiras são mais utilizadas para copiar o Alcorão, enquanto que Taliq e Riqah raramente o são. A Musahif, a escrita do livro, deriva das quatro escritas alcorânicas e transformou-se na escrita mais comumente utilizada para copiar o Alcorão. A Riqah tornou-se a forma cursiva moderna da escrita árabe, quotidianamente utilizada nas terras islâmicas centrais.

FOTOS HISTÓRICAS

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. Almoço no arranha-céus
Fotografia de Charles C. Ebbets, em 1932, no 69.º andar do edifício do Rockfeller Center, em construção.
Vale a pena clicar na imagem, para ver em tamanho normal.
(Fotografia enviada pela Drª Carla Sereno)

GOD CAME DRESSED AS CR9


A frase que faz o título deste post é tirada de um artigo sobre Cristiano Ronaldo, intitulado “Cristiano Ronaldo smites Villarreal to become the new God of Madrid”, publicado no jornal inglês Guardian que, por sua vez, cita o jornal Marca, espanhol. É tudo manifestação do fenómeno que é o futebol. Hoje mesmo citei Bill Shankly, quando dizia que o futebol é muito mais sério que casos de vida ou de morte.
Fenómeno sociológico estranho e não cabalmente explicado, move paixões, causa felicidade e infelicidade, movimenta verbas impensáveis, causa ruinas e enriquecimentos extremos, e alimenta meios de comunicação incontáveis em todo o mundo.
O artigo do Guardian é uma peça para estudo de psicólogos sociais que vale a pena ler. É extenso e vai noutro local, cujo link fica aqui.
Está tudo louco!...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

THE EAGLE FLIES HIGH


MÚMIAS PARALÍTICAS E NÃO SÓ

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As múmias egípcias eram preparadas exsicando os corpos com carbonato de sódio e outros compostos, cobrindo a pele com resina e retirando as vísceras para evitar a acumulação de gases. Essas vísceras eram guardadas em vasos com a cabeça de animais, chamados Jarros Canópicos, colocados próximo do cadáver. O corpo era então embrulhado em tiras de pano.
Curiosamente, o cérebro ia para o lixo, pois não era considerado importante. Para os egípcios daquela época, o pensamento era produto do coração. Por isso, o coração era o único órgão interno que permanecia dentro do cadáver.
E não só os reis eram embalsamados – também os pobres e, até, animais.

ROBERT DOISNEAU

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GEORGE BERNARD SHAW

A 25 de Junho de 2009, José Sócrates jantou com Henrique Granadeiro na casa de Manuel Pinho. O chairman da PT informou então o primeiro-ministro que a compra da TVI pela empresa de telecomunicações não se concretizaria. No dia seguinte, no Parlamento, Sócrates anuncia aos jornalistas que se vai opor a um negócio que, nessa altura, já não existia. Estranho? Não, como o mesmo Sócrates explicou quarta-feira: "Do ponto de vista formal, o Governo não foi informado". Pronto, e assim está tudo resolvido. Do "ponto de vista formal" nunca nada aconteceu.
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Começa assim o artigo de José Manuel Fernandes saído no PÚBLICO, em 12 de Fevereiro de 2010. É um texto de quase mil palavras, que não cabe no espaço de um blog como este. Mas vale a pena ler. Por isso deixo aqui o link para outro blog, onde pode encontrá-lo integralmente.
Não faço comentários. Os portugueses tiram as conclusões que entenderem. George Bernard Shaw dizia que a democracia é o instrumento que assegura não serem os povos governados melhor do que merecem. Voilá!

FOTOGRAFIAS HISTÓRICAS

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. Voo dos irmãos Wright (1903)

SAUDADES DE MOURINHO



José Mourinho tem esta semama um regresso bem-vindo à consciência do futebol inglês, dado o encontro entre o Inter de Milão e o seu antigo clube Chelsea, na Champions League.
Amem-no ou odeiem-no – o fãs do futebol inglês têm saudades dele. A sua oratória pitoresca, o talento como treinador e a absoluta arrogância eram um entretimento semana a semana durante a sua presença na Premier League.
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The Independent (23.02.2010)

BRINDE AO PINTOR

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