segunda-feira, 19 de abril de 2010

SUBMARINOS

Alguém acredita que se tivéssemos políticos e partidos do “calibre actual”, no século XV, alguma vez Vasco da Gama teria, não direi, chegado à Índia, mas sequer saído a barra do Tejo?
Assim começa o texto de João José Brandão Ferreira que reproduzimos na íntegra noutro local, cujo link aqui fica. Nele se fala de três aspectos que reputo típicos na suicida rebaldaria política que vivemos: a falta, não de sentido de estado de personalidades que ocupam ou ocuparam lugares políticos de relevo, porque isso é pedir muito, mas de um bocado de polimento e compostura; a tolerância para insinuações graves sobre a honra pessoal, que são encaixadas de forma inconsequente e pacífica, o que levou à banalização da reputação de corrupto; e a demagogia atrevida com que se emitem opiniões sobre matérias que não se conhecem.
Receio bem que sejam todos irreversíveis.
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