quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A MEDIOCRIDADE REPUBLICANA

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Cavaco Silva não faz o meu género desde a imposição da política anti-médicos da Dr.ª Leonor Beleza - qualquer coisa que a senhora tinha recalcada, sem catarse possível; assim como uma espinha encravada na garganta. Também não há pachorra para o autoritarismo de quando era Primeiro-Ministro, talqualmente os tabus e outras atitudes idiotas cultivadas com desvelo, como o folhetim das escutas na última campanha eleitoral para as legislativas e os eventos daí decorrentes, verbi gratia, a suspensão do assessor Fernando Lima. Mas Presidente da República em Portugal, hoje, é assim como ser Comendador da Ordem de Malta, e tanto faz. Serve um qualquer, desde que saiba falar inglês melhor que o Primeiro-Ministro, o que é exigência minúscula.

Pelo exposto, se deve medir o ridículo e caricato dos candidatos à Presidência da República e suas declarações: um desfile de nulidades a debitar argumentos de cota zero, sem noção do papel de embrulho qual é o do lugar a que aspiram, a milhas de qualquer príncipe de casa real de quarta categoria. Sobretudo choca que, sendo Cavaco um nabo, os outros concorrentes pareçam canitos a ladrar às pernas de cão como deve ser, e neste caso não é.

Uma lástima patética tudo isto da República, da “ética republicana”, da Maçonaria e seus maçons, da saloiada investida em nobreza republicana, do novo-riquismo, e por aí fora. Haja Deus!...
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