terça-feira, 23 de outubro de 2012

COVEIROS DO PAÍS

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O antigo Presidente da República Jorge Sampaio, um dos coveiros do país, que o foi enterrando ao longo de décadas ideológicas, está de voltapara usar palavras do blog "portadaloja". Ontem, em entrevista à TSF, admitiu ainda vir a participar em manifestações contra a austeridade mas, para já, diz que tem optado pelo recato a que um antigo presidente deve obedecer.
Sobre Sampaio, lê-se o bastante no referido blog. Por exemplo:

É esse o grande e único trunfo destas pessoas (inclui Ferro Rodrigues, Alberto Martins e outros): o logro continuado, com recurso a palavras gastas mas sempre eficazes, todas emolduradas num capuchinho vermelho: Democracia, "abre-te sésamo" da aceitabilidade social e política, mesmo para os que a negavam ideologicamente. Esta gente viveu sempre de palavras e nada mais porque a competência para outras coisas lhes faltou sempre.
" Revolução", "socialismo", "exploração capitalista", "pobres", "igualdade", "desfavorecidos", "capitalismo selvagem", "mercados", "défice" cuja vida peregrina foi assegurada por Sampaio como essencial à manutenção do seu status quo, até agora à palavra "troika" que tomou o lugar daquelas para se trasmudar em talismã de recusa do tal capitalismo e austeridade (o défice era coisa de somenos e havia muita vida para além do mesmo, como agora se vê) e retoma das velhas ideias sempre presentes.
Há pessoas que na vida nada aprendem e nada esquecem. Sampaio é uma delas. É que nem as viagens que fez à nossa custa, enquanto presidente da República (santo Deus! Como foi possível?!) lhe ensinaram fosse o que fosse porque foi presidente só mesmo por esses motivos elencados e que também levaram o outro viajante contumaz ao poleiro: pobrezinhos, democracia, igualdade, capitalismo, socialismo democrático, exploradores, amigos dos trabalhadores etc., etc.
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