quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

AMAZONAS

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Correcto? Errado? Discutível? No mínimo discutível. Margareth Tatcher, num texto que circula na Net, escreveu a páginas tantas o seguinte:

[...] Assim, sou contra as actuais tentativas de empregar conceitos liberais e institucionais da vida civil nas nossas forças armadas. Programas visando introduzir sistemas jurídicos segundo o modelo civil, promover direitos homossexuais e franquear novas actividades para mulheres são, no mínimo, irrelevantes para as funções que se espera sejam desempenhadas pelos militares. Sob um enfoque pessimista, contudo, ameaçam a capacidade militar de forma realmente perigosa.
O militarismo feminista nas forças armadas talvez seja o mais pernicioso desses agentes “reformadores”. O facto de a maioria dos homens ser mais forte do que a maior parte das mulheres significa ou que as mulheres devem ser excluídas das missões fisicamente mais exigentes, ou que precisa ser reduzida a exigência de tais missões, algo evidentemente mais fácil em treino do que em combate. Porém, obviamente, é essa segunda alternativa que as feministas procuram ver adoptada e, com muita frequência, as suas pretensões são aceites.
Quando se constatou que as mulheres não são capazes de lançar granadas comuns à distância desejável, para que não sejam atingidas pela explosão, a solução foi não deixar a tarefa só para homens, mas construir granadas mais leves (e menos letais). Quando se descobriu que mulheres a bordo de navios de guerra precisam de instalações não exigidas pelos homens, a Marinha dos Estados Unidos teve que “reconfigurar” os seus navios para proporcioná-las — apenas no USS Eisenhower, o custo foi de US$ 1 milhão. Quando a maioria das mulheres (correctamente, em minha opinião) opta por não assumir funções de combatente, a resposta, de acordo com um professor da Universidade de Duke, é fazer com que os militares abdiquem de atributos como “autocontrole, autoconfiança, agressividade, independência, auto-suficiência e determinação para assumir riscos. As mulheres dispõem de inúmeras tarefas em que podem servir com destaque. Algumas de nós até dirigimos nações. Mas, em geral, somos melhores lidando com bolsas do que com baionetas.
Guerra sempre envolverá o emprego de baionetas ou equivalentes. É irrealista pensar que as guerras possam vir a ser travadas sem jamais ocorrer contacto físico e confronto directo com o inimigo.
Tendo em mente essas considerações, penso que os nossos líderes políticos e militares devem:
- Revelar mais firmeza, resistindo aos lobies de pressão “politicamente correctos” que contribuem para subverter a ordem e a disciplina nas nossas forças armadas.
- Deixar claro que a vida na caserna não pode tomar como modelo os procedimentos, a moldura legal ou as peculiaridades da vida civil.
- Recusar-se a colocar a doutrina liberal adiante da eficácia militar.
- Demonstrar um pouco de bom senso  

Sem que isso represente qualquer menosprezo pelo sexo feminino, acho que duma maneira geral, as mulheres não têm, e bem, características adequadas ao combate militar; o que não significa que não possam colaborar com competência no esforço de defesa. A decisão de Panetta acima transcrita é uma "panettada"digo eu.

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