sexta-feira, 26 de abril de 2013

UMA HISTÓRIA DE ELEFANTES

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Pedro Nuno Santos, que tenho o prazer de não saber muito bem quem émas suponho ser um janota precursor do Dr. Soares em matéria de calotes, que há tempos se marimbava para os bancos alemães a quem o Zezito pediu dinheiro emprestadoteve a generosidade de abrir o Congresso do PS e disse. Pedro Nuno Santos disse que a dívida pública atingiu nível impagável. E sabem porque é a dívida impagável? Vou dizer: porque Passos Coelho e Vítor Gaspar gastam tudo em chocolates e rebuçados e não há dinheiro que chegue para lhes alimentar o vício.
Fosse o Zezito o líder e as coisas seriam diferentes. Zezito era frugal e poupado, quase salazarento, e ia equilibrando a barca. Vítima da incompreensão nacional, recorreu à caridade da Caixa Geral de Depósitos para aprimorar a cultura política, vivendo na maior penúria em Paris, mas a fazer-se uma sumidade na Filosofia da supracitada política.
O facto é que, se Zezito estivesse ao leme da nau chamada PEC IV, Portugal encontrar-se-ia na maior. Assim, tem de conviver com o elefante na sala; elefante que Pedro Nuno Santos acha que o PS deve enfrentar, atirando-o para a sanita antes de puxar o autoclismo. Isto digo eu. E, já agora que estão com a mão na massa, podem lá pôr também o Zé do Sacho de Vilar de Maçada que nos meteu nesta.
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