sábado, 24 de agosto de 2013

A BRUMA DO CASO BRUMA

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O leitor, que tem acompanhado passo a passo o caso de Armindo Tué Na Bangna, também conhecido por Bruma, está naturalmente preocupado. Há matéria, de facto, para enorme preocupação, bem espelhada na forma como os portugueses falam do caso no autocarro, na paragem do eléctrico, na estação do Metro, no café, na praia, no emprego até.
Então, uma qualquer Comissão Arbitral Paritária (CAP) não é que deu razão ao Sporting no conflito que opõe o clube a Bruma?!
O advogado do jogador, Bebiano Gomes, já veio dizer que aquele não sente condições para continuar no clube e, por isso, vai recorrer para a FIFA. Para a FIFA?, pergunto espantado! Para o Conselho de Segurança da ONU, no mínimo!
O que verdadeiramente me deixa atónito é a falta de relevância que os media de Portugal, da Europa e dos outros continentes dão ao caso. Fala-se do Egipto, da Irmandade Muçulmana, do caso Snowden e da NSA, da matança do seu próprio povo com gases por Bashar al Assad, e de outras coisas menores, e Bruma? Que se diz sobre Bruma? Uma matéria que devia ocupar toda a primeira página dos jornais do mundo, ocupa apenas o segundo, ou terceiro lugar na relevância noticiosa universal.
Aliás, a complexidade da situação ficou bem expressa na declaração do advogado de Bruma, ao perguntar quem era ele [advogado] para dizer a Armindo Tué Na Bangna e ao seu agente, Catió Baldé, o que deviam fazer perante a decisão da CAP. Isso é matéria para decidir em plenário da Assembleia Geral da ONU. Pelo menos!
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