terça-feira, 17 de setembro de 2013

O INSUPERÁVEL ROSALINO

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Marcelo já tinha aconselhado a pôr Hélder Rosalino longe das câmaras de TV, dos microfones e das orelhas dos jornalistas. O homem, quando abre a boca, ou anuncia uma desgraça, ou faz figura de parvo, se não é mesmo parvo.
Hoje, no "Correio da Manhã", Manuel Catarino diz outro tanto por outras palavras: O secretário de Estado da Administração Pública desempenha com assinalável brio o papel do idiota de serviço nesta história do corte de 10 por cento nas pensões.  E explica porquê. Segundo Rosalino, o valor actual das pensões será reposto mal a economia cresça pelo menos três por cento durante dois anos consecutivos.
Considerando que a esperança de vida do homem moderno é de cerca de mil milhões de anos; que entretanto o País ainda vai dar à luz uns milhões de Rosalinos para gerir a coisa pública e que, nessas circunstâncias,  crescimento da economia de três por cento em dois anos consecutivos só ocorreria dentro de dois mil milhões de anos, os aposentados da Caixa Geral de Aposentações bem podem pôr as barbas de molho e despedir-se dos 10 por cento. O agora furtado aos reformados da função pública só começará a ser reparado depois do Big Crunch
Ganda Rosalino!
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Em tempo—Ainda alguém acredita no que este Governo diz? Só isso já justificaria que Rosalino calasse o aparelho fonador.
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