quarta-feira, 30 de julho de 2014

MEDITAÇÃO OPORTUNA

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Há tempos, dois ladrões entraram num banco e um deles gritou: "Todos quietos. O dinheiro é do banco e a vossa vida pertence-vos". Os clientes deitaram-se no chão mudos e calmos, exemplo de como uma ordem correcta pode mudar a visão das coisas.
Uma mulher no chão ria de forma provocante. Um dos assaltantes aproximou-se e disse: "Minha senhora, isto é um roubo, não é uma violação. Comporte-se como deve ser"—exemplo de profissionalismo e de com se não deve perder de vista os objectivos.
Depois de fugirem, o mais novo dos meliantes (que tinha habilitações universitárias) disse para o outro (com poucos anos de escolaridade):  "Temos de contar o dinheiro"; ao que o outro respondeu: "Não sejas tonto. É muito dinheiro e vamos esperar pelas notícias na TV para saber quanto é"— exemplo de quanto vale a experiência em comparação com a instrução.
Depois do roubo, o gerente da agência disse para o caixa: "Vamos chamar a polícia e dizer-lhes quanto foi roubado".  "Espera", retrucou este. "Juntamos os 800 mil que desviámos há tempos".  A isto chama-se não perder as oportunidades.
No dia seguinte foi noticiado que tinham sido roubados 3 milhões. Os gatunos contaram o dinheiro e só tinham 1 milhão. Pensaram: "Arriscámos a vida por 1 milhão, enquanto a gerência roubou 2 milhões, sem pestanejar. É melhor aprender a trabalhar no sistema, em vez de sermos pobres gatunos". Exemplo de que saber vale mais que o poder.

Moral da história: Dá uma arma a um gatuno e ele rouba um banco. Dá-lhe um banco e ele rouba toda a gente.
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(Com colaboração de António-Pedro Fonseca)
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