quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

NÃO PAGAR E BUFAR

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Aleixo Tripas, da extrema-esquerda, ganhou as eleições no Domingo, fez uma aliança com a extrema-direita na Segunda, no dia seguinte tinha Governo e na Quarta estava a governar—aumentou o salário mínimo, readmitiu funcionários públicos, suspendeu privatizações, e anunciou a oferta de electricidade a 300 mil famílias e a criação de bolsas de alimentos; fora o resto.
Hoje recebeu o Presidente do Parlamento Europeu e pediu tempo para pôr o País em condições. Não se percebe para quê—se há coisa que Aleixo não precisa é tempo, como fica demonstrado na autópsia, neste caso αυτοςὄψις, atrás relatada .
Por sua vez, o parlamentar europeu declarou que Aleixo está aberto ao diálogo e vai procurar soluções de mútuo acordocomo já se viu, acrescento.
Mas Aleixo disse mais: o objectivo é o regresso do País ao crescimento, dentro da coesão social. Não esclarece se o crescimento é da economia ou da dívida, mas não interessa isso. Anunciou ainda que a Europa irá sair da crise e será mais forte que nunca: provavelmente, arrastada pela locomotiva económica que é a Pátria de Aleixo.
Estou animadíssimo. Se Aleixo  triunfa, Portugal está salvo: Não pagamos... Não pagamos... Não pagamos!
A Merkel borra-se.
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