quinta-feira, 30 de abril de 2015

FAZ O HÁBITO O MONGE ?

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A roupa clássica e formal muda o modo como se vê o mundo e condiciona o pensamento e comportamento. A afirmação não é gratuita, nem a inventei—é de Abraham Rutchick, professor de Psicologia na Universidade da Califórnia, baseada em estudos experimentais. O vestuário clássico dá às pessoas "vistas largas", ou pensamento holístico, em contraste com a roupa informal, que "afunila" o espírito e concentra o raciocínio em pormenores. Em linguagem técnica, significa que um fato clássico melhora o processamento abstrato com maior eficácia que o concreto.
Nas experiências realizadas, constatou-se que o efeito do vestuários é surpreendentemente diferente em situações inesperadas. Por exemplo, uma mesma bata branca tem efeito diferente se quem a veste pensa que é de um médico ou de um pintor. E mais surpreendentemente ainda é o facto do efeito do vestuário formal se verificar, quer se use de forma esporádica—para ir a um casamento, por exemplo—ou diariamente no trabalho.
Diz quem sabe que o vestuário é um símbolo de poder para o homem e ninguém espera que um símbolo dessa natureza se esfume nos tempos mais próximos. O hábito faz o monge.
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Nota - Nos comentários do artigo onde consta a informação resumida em cima (pode ler aqui), um leitor chama a atenção para um ponto que parece fazer sentido. Diz ele: o nosso vestuário também condiciona o modo como as outras pessoas nos vêem, podendo ser um factor adicional a influenciar-nos.

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