sexta-feira, 19 de junho de 2015

EU SOU CIBERNAUTA

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A pergunta é: Como encontrar tranquilidade num mundo caótico? Não interessa quem a fez, nem porquê—foi feita e teve muitas respostas, desde rezar até beber uns copos, em minha opinião quase tudo lixo. Mas uma é excelente: "ESTAR ONLINE".
A autora escreve assim:

Online, as pessoas e os sons esbatem-se. No lugar privado do ciberespaço, vou para onde quero, leio o que quero, digo o que quero. O tempo dilata-se e tudo que prende a atenção é o monitor à nossa frente, calmo e pacífico. Estou ligada a mim mesma.
Online, tenho a opção de interagir ou não com outros. Posso estar visível ou oculta. A fisicalidade esfuma-se e só há relação mente-mente. Descobri este deslumbrante estado em 1994, quando entrei pela primeira vez no mundo virtual, naquele tempo com textos apenas. Agora, imagens e sons fascinantes participam na interacção. É menos íntimo que antes, mas ainda há locais recatados, se se souber procurar.

Quem escreve isto é uma mulher chamada Sue Thomas, escritora. Se tivesse de responder à mesma pergunta, lamentaria não me lembrar duma resposta semelhante. A Net serve para tudo—para o bem e para o mal, para o útil e o inútil, para o estético e o horroroso, para o lúdico e a obrigação e por aí fora. Com a vantagem, nunca antes ao alcance do homem, de permitir entrar em quase todas as áreas do conhecimento com um clique e numa fracção de segundo. Um espanto!
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