segunda-feira, 27 de março de 2017

MANCHAS — QUEM AS NÃO TEM?

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O Sol tem manchas — quem as não tem? Ninguém! — rima e é verdade.
Mas as manchas do Sol vão e vêm, enquanto as humanas vêm para ficar; ou para durar, na melhor das hipóteses — é a vida diria o Secretário-Geral da ONU.
Vou explicar o que faz as manchas do Sol, mas antes aconselhá-lo(a) a não olhar para elas porque pode ficar com o cristalino ou/e a retina danificados. Tais manchas são o resultado de complexa actividade magnética na superfície da estrela, uma espécie de arrotos, com sua licença. Evoluem por ciclos de, aproximadamente, 11 anos, tempo entre dois períodos de número máximo de manchas, com um período de poucas manchas, ou nenhumas, (±) no meio.
Pois, neste momento, pode tomar nota na agenda que o Sol está,  desde 7 de Março, sem manchas — como se pode verificar na autópsia, perdão, na fotografia em cima (não fui eu que tirei!).
Muitas manchas significam maior actividade solar; poucas, o contrário. Mas não há perigo: não está morto, apenas a descansar.
As fotografias em cima que, repito, não fui eu que fiz, mostram a nossa abençoada estrelinha com muitas manchas em 27 de Fevereiro de 2014 e, sem manchas, há uma semana. 
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Is the Sun a god, a man, a woman, or simply a giant ball of hydrogen? Why does it tell fibs about its favourite painters? Is the Sun afraid of dying? Does it get depressed? And what does it really think about us, and the solar system it is bound to care for? In Sunspots fact, fiction, horror, humour and joy are condensed into a powerful meditation on the star that gives us life.
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Comentário ao livro de Simon Barraclough, "Sunspots"

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