domingo, 11 de junho de 2017

PELE DE CORDEIRO

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Nos últimos tempos, ouvimos falar muito de Corbyn, líder dos trabalhistas britânicos que esteve a um passo de se transformar em Primeiro-Ministro do Reino Unido. Poucos — porventura muito poucos — sabem quem é o jagodes.
Esse perigoso "reaccionário", ódio de estimação dos "canhotos" portugueses, "saneado" do "Diário de Notícias" pela "esquerda democrática", que dá pelo nome de Alberto Gonçalves, explica no "Observador". É curto, preciso, inciso e conciso, razão porque me limito a transcrever a sua prosa, sem resumos ou comentários. Cidadão não informado é cidadão enganado.
Diz assim Alberto Gonçalves:

O sujeito, que não tem vícios nem carro, concluiu o 

liceu a custo e passou uns meses no curso de Estudos Sindicais (?) do politécnico, condições que prometiam, e cumpriram, carreira radiosa na política. Chegou a deputado em 1983, posição em que se distinguiu dos radicais choninhas pelo apoio eufórico aos bombistas do IRA. Coerente e cosmopolita, o sujeito alargaria mais tarde o apoio aos bombistas do Hamas e do Hezbollah. O sujeito sempre apreciou a livre determinação dos povos, excepto quando, como na Ucrânia, os povos parecem determinar-se para longe da opressão, traquinice cujo castigo aplaude. O sujeito também aprecia o Irão, e em 2014 exigiu que o Ocidente deixasse de “demonizar” aquele regime, o qual aliás lhe pagou 20 mil libras pelos elogios. O sujeito aprecia igualmente Chávez, Castro e qualquer santo que se lhe afigure susceptível de educar a humanidade através da violência e da miséria. O sujeito, escusado dizer, aprecia um Estado zeloso. O que o sujeito não aprecia são os EUA e, sobretudo, Israel, esse território inexplicavelmente repleto de “sionistas”. O sujeito chama-se Jeremy Corbyn e o DN chama-lhe um “rebelde de muitas causas”, quase todas criminosas. Esteve, e talvez ainda esteja, a um pequeno passo de mandar no Reino Unido. Misteriosamente, os “media” ocidentais, tão diligentes a detectar ameaças populistas (ou fascistas), deixaram em paz este particular populista (ou fascista).

Aqui fica o aviso. Depois não digam que ninguém avisou.

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