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Em relação à saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, não tenho opinião formada. É verdade que há o lobby da indústria dos combustíveis fósseis a "mexer-se" contra as chamadas energias alternativas, mas também há outro lobby paralelo, que é o destas últimas. Era bom — para que tudo ficasse claro — que ambientalistas contrários aos combustíveis fósseis não tivessem interesses económicos em empresas das chamadas energias limpas; mas muitos têm, o que embaraça quem é leigo.
O facto é que, nos Estados Unidos, o lobby da energia "suja", que tem manobrado nos bastidores da política, com Trump perdeu o recato e deu a cara. Um dos principais elementos é um tal Charles Koch, liberal pornográfico segundo a imprensa americana, que argumenta serem as medidas pró-energia limpa piores "que o soneto", ou seja, fazem mais mal que bem ao cidadão/bicho/planeta.
Não sei que dizer, mas duma coisa tenha a certeza: com Trump, Koch e Companhia vão estar na maior — não sei por quanto tempo; mas, enquanto dura, vida e doçura.
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