quarta-feira, 14 de junho de 2017

"FASSISTA"

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Os americanos que votaram Trump, os russos que apoiam Putin e os britânicos que pensam "basta de especialistas!", têm uma coisa em comum: estão todos preocupados com o futuro económico.
Em tempos de incerteza, as pessoas estão mais viradas para apoiar líderes fortes e assertivos que líderes equívocos, revela um estudo de 140.000 pessoas publicado ontem no The Times por
 Tom Whipple.
Neste momento, cresce o populismo autoritário em todo o planeta, cujos líderes usam um discurso arrogante, têm comportamento agressivo e, frequentemente, possuem carácter moral discutível.
Uma sondagem de dezenas de milhares de pessoas, em 69 países, mostra que, quando o desemprego aumenta, as pessoas têm maior tendência para preferir líderes fortes que não têm de se preocupar com parlamentos e eleições; e, quando as condições são melhores, preferem líderes "respeitáveis, cultos, admirados e permissivos".
Quando o estudo foi feito, ainda decorriam as eleições americanas, mas já era visível a correspondência entre a condição económica e a preferência política. Maior desemprego, menos habitação e crescente pobreza estavam claramente do lado de Trump. Sempre foi assim — de Hitler, nos anos 30, a Trump, no novo Século, para referir apenas dois marcos históricos. Sim, porque, com apenas meses de Presidência, Trump já é um marco na História 
— não precisa de fazer mais e esperamos que não faça. Já basta assim!
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