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O Reino Unido vai ser o primeiro país do mundo a não perguntar, no boletim de recenseamento próximo, em 2021, qual o sexo do cidadão respondente. A razão é simples: a pergunta é uma discriminação para a "população não-binária", uma vez que, além do sexo feminino e masculino, há uma panóplia crescente de géneros adicionais que me dispenso de mencionar e não caberão nos impressos do Office for National Stastistics, panóplia que, segundo penso, aumenta todos os dias.
A medida deixa o Reino sem informação sobre quantos homens e mulheres lá existem, ou seja, quantos são cromossomicamente XX e quantos são XY. Mas isso não interessa porque o que faz falta é — além de animar a malta — assegurar a igualdade de género que a natureza insiste em não respeitar.
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