sexta-feira, 6 de outubro de 2017

UM CROMO CHAMADO JERÓNIMO

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Leio no "Público" que o inefável Jerónimo falou; e, além da habitual arenga de que o PCP conquistou mais de meio milhão devotos e que nada afrouxa a sua determinação de responder aos interesses e aspirações dos trabalhadores e do povo rebéubéu, disse também que o resultado do PCP nas autárquicas se deveu a um "quadro de hostilização" feita ao longo dos últimos meses, criticando os "cangalheiros e frustrados" que vaticinam "até à exaustão" a morte do partido. E não poupou BE e PS, que acusou de terem usado argumentos falsos e calúnias contra o PCP.
Em resumo, zangam-se as comadres, sabem-se as verdades. Espanta é que um partido como o do incomparável Jerónimo se tenha deixado "embrulhar" nessa coisa inspiradamente chamada de geringonça, sem perceber com quem estava metido. Por estas e outras, Cunhal deve andar a estas horas às voltas no túmulo — verdade seja dita também que nunca esperou ter, na linha de sucessão, um cromo como Jerónimo.

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