quinta-feira, 16 de novembro de 2017

MATAR A DÍVIDA

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[...] A disciplina financeira, a solvabilidade do Estado, o evitar a bancacarrota, tudo isto impõe um objectivo traduzido em metas do défice público. O caminho para lá chegar é uma escolha nossa, feita pelos governantes em nosso nome. A via que escolhemos é completamente indiferente para aqueles que avaliam se somos ou não capazes de pagar a dívida que contraímos. Tanto se lhes faz, aos credores, que seja por via de redução dos salários da função pública ou por degradação dos serviços públicos. [...] 
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Helena Garrido in "Observador"
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